Créditos Miss Felt

Livro O Irmão Alemão

Livro O Irmão Alemão

R$ 66,32
(Produto Novo)
Rio de Janeiro - RJ
Comprar         


Nota: Ao clicar no botão Comprar será direcionado ao site Mercado Livre onde poderá efetuar a sua compra com toda a segurança.


Verifique sempre a descrição e as características do produto assim como o vendedor e os comentários e as opiniões de outros compradores para ter a certeza de sua compra.

Reputação do vendedor LEITURARJCAMPOGDE

Reputação do vendedor MercadoLíder silver

O vendedor LEITURARJCAMPOGDE vendeu 7.622 produtos desde sempre.

Saiba mais sobre o vendedor LEITURARJCAMPOGDE.

Descrição

LOJA OFICIAL - LIVRARIA LEITURA - PARKSHOPPING CAMPO GRANDE - RIO DE JANEIRO PRODUTO NOVO ENTREGA IMEDIATA - PRONTA ENTREGA - DESPACHAMOS TODOS DIAS ÚTEIS 100% SEGURO: paga ao MERCADO PAGO que só paga ao VENDEDOR, após a entrega, ou seja, a pressa é de todos para que seja feita a entrega DESCRIÇÃO DO PRODUTO Sergio Buarque de Holanda morou em Berlim entre 1929 e 1930, como correspondente de O Jornal, órgão dos Diários Associados. A cidade vivia o fervor da República de Weimar, o auge criativo de Alfred Döblin, Fritz Lang e Kurt Weill, o frenesi dos cabarés. Era um ambiente cultural estimulante e mundano - embora a barbárie e as trevas estivessem logo ali, à espreita. O período berlinense foi de grande importância para a formação do jovem crítico. Na cidade travou contato com nomes relevantes da intelligentsia local, como Thomas Mann - a quem entrevistou nos elegantes salões do Hotel Adlon, no bulevar Unter den Linden - e o historiador Friedrich Meinecke - a cujas aulas assistiu. A experiência no estrangeiro e o distanciamento serviram ainda de incentivo para a reflexão sobre o país natal. Datam da estadia na capital alemã os apontamentos para “Corpo e alma do Brasil”, artigo publicado em 1935 na revista Espelho, e que seria a base de Raízes do Brasil, lançado no ano seguinte. Essa Berlim brechtiana foi também cenário de uma aventura amorosa entre o brasileiro e certa Anne Ernst, da qual resultou um filho, Sergio Ernst, que o pai jamais conheceu. De volta ao Brasil, Sergio Buarque daria largos passos rumo ao ensaísmo acadêmico, se tornaria professor universitário e diretor de museu, logo um dos maiores intelectuais do país. Casou-se, teve sete filhos, entre os quais Chico Buarque. Seu “mau passo juvenil” não era exatamente um tabu, porém estava longe de ser assunto na família. Chico só soube da história em 1967, aos 22 anos. Estava na casa de Manuel Bandeira em companhia de Vinicius de Moraes e Tom Jobim, e o poeta pernambucano deixou escapar algo sobre aquele “filho alemão do seu pai”. Quando se preparava para escrever um novo romance, o autor pediu a Luiz Schwarcz - como costuma fazer ao fim dos períodos de entressafra literária - que lhe enviasse livros de que gostara nos últimos tempos. No pacote foram Austerlitz, de W. G. Sebald, cruciante investigação ficcional da memória e da história pessoal, e Paris, a festa continuou, de Alan Riding, uma história narrativa das manifestações culturais na Paris ocupada pelos nazistas (a bem da verdade um relato da acomodação de grande parte dos artistas e empresários da cultura franceses às forças de ocupação). A leitura de Austerlitz despertou em Chico Buarque a angústia pelo destino incerto desse irmão que jamais conhecera - e que bem poderia ter sucumbido aos anos de terror numa “cidade bombardeada e partida ao meio”, ou mesmo cerrado fileiras com a juventude hitlerista. Transcorridas quase cinco décadas, decidiu então tomar o assunto como matéria para um novo livro. Logo assomou a necessidade de saber o que se passara com Sergio Ernst, por motivos afetivos mas agora também literários. Afinal, como desatar os nós da narrativa sem conhecer o fim da história real? Por sua vez, um pianista salvo do nazismo pelo mítico benemérito americano Varian Fry, citado em Paris, a festa continuou, evocou lembranças da infância paulistana do autor -, e deu-lhe o mote para uma figura central do romance. Começava-se assim a desenrolar o novelo. Chico Buarque já enfrentava as primeiras páginas quando tomou conhecimento de uma correspondência - preservada por sua mãe, Maria Amelia Buarque de Holanda - entre autoridades do governo alemão e seu pai, ali chamado de Sergio de Hollander. Já no poder, os nazistas queriam se certificar de que a criança, então sob a guarda do Estado, não tinha antepassados judeus, a fim de liberá-la para adoção. Ao tomar ciência do teor dos documentos, Chico deu início a uma pesquisa exaustiva sobre a vida e o paradeiro do garoto. Por intermédio do historiador brasileiro Sidney Chalhoub, acionado pela editora enquanto passava um período acadêmico em Berlim, os pesquisadores João Klug (historiador) e Dieter Lange (museólogo) embarcaram num trabalho verdadeiramente detetivesco, conseguindo afinal traçar o destino do “irmão alemão”, com descobertas surpreendentes. O irmão alemão reproduz ficcionalmente essa pesquisa real, mas não é um relato histórico. O autor usa a realidade como fonte da ficção. A narrativa se estrutura numa constante tensão entre o que de fato aconteceu, o que poderia ter sido e a mais pura imaginação. Na São Paulo dos anos 1960, o adolescente Francisco de Hollander, ou Ciccio, encontra uma carta em alemão dentro de um volume na vasta biblioteca paterna, a segunda maior da cidade. Em meio a porres, roubos recreativos de carros e jornadas nem sempre lícitas a livros empoeirados, surgem pistas que detonam uma missão de vida inteira. Ao tentar traçar o destino de seu irmão alemão, parece também estar em jogo para o narrador ganhar o respeito do pai, que, apesar dos arroubos intelectuais de Ciccio, tem mais afinidade com Domingos, ou Mimmo, seu outro filho, galanteador contumaz, leitor da Playboy e da Luluzinha, e sempre a par das novas sobre Brigitte Bardot. A despeito das tentativas de mediação da mãe, Assunta - italiana doce e enérgica, justa e com todos compreensiva -, a relação dos irmãos é quase feita só de silêncio, competição e ressentimento. Num decurso temporal que chega à Berlim dos dias presentes, e que tem no horror da ditadura militar brasileira e nos ecos do Holocausto seus centros de força, O irmão alemão conduz o leitor por caminhos vertiginosos através dessa busca pela verdade e pelos afetos. FICHA TÉCNICA Autor: Chico Buarque Páginas: 240 Editora: Companhia das Letras Idioma: PORTUGUES ISBN-13: 9788535925159 ASSUNTO Ficção DIMENSÕES Altura: 22,50cm Largura: 15,50cm Espessura: 1,90cm Peso: 0,417kg Somos diversas lojas dentro da loja oficial Leitura. Para comprar mais de um item aproveitando o mesmo frete, confira nossos anúncios no link abaixo: https://lista.mercadolivre.com.br/_CustId_717817419 Copie o link e cole na barra de endereço do seu navegador de internet.

Garantia:
Garantia de fábrica: 7 dias

Características

Formato: Papel

Autor: Chico Buarque

Capa do livro: Mole

Gênero do livro: Ficção

Editora do livro: Companhia das Letras

Subgêneros do livro: Ficção

Título do livro: O IRMÃO ALEMÃO

Marca: Companhia Das Letras

ISBN: 9788535925159

Altura: 22.5 cm

Condição do item: Novo

Idioma: Português

Idade máxima recomendada: 99 anos

Idade mínima recomendada: 18 anos

Modelo: 9788535925159

Tipo de narração: Conto

Quantidade de páginas: 240

Ano de publicação: 2014

SKU: 9788535925159

Peso: 0.417 kg

Largura: 15.5 cm

Veja outras sugestões




Livro O Irmão Alemão
R$ 39,95
12 x R$ 3,87
Livro O Irmão Alemão
R$ 79,90
3 x R$ 26,63
O Irmão Alemão
R$ 66,32
12 x R$ 6,45
Livro O Irmão Alemão
R$ 66,32
12 x R$ 6,45
Livro O Irmão Alemão
R$ 38,25
12 x R$ 3,71
Livro O Irmão Alemão
R$ 52,64
12 x R$ 5,12
O Irmão Alemão
R$ 39,95
12 x R$ 3,87
Livro O Irmão Alemão
R$ 59,93
12 x R$ 5,83
Livro O Irmão Alemão
R$ 4.240,43
12 x R$ 407,58
O Irmão Alemão
R$ 63,92
12 x R$ 6,21
O Irmão Alemão
R$ 65,52
12 x R$ 6,37
Livro O Irmão Alemão
R$ 156,13
12 x R$ 15,18

Anúncios do mesmo vendedor




Livro Colegas, Os
R$ 48,75
12 x R$ 4,73

Saiba mais sobre o vendedor LEITURARJCAMPOGDE.


Aprender para vencer © Copyright 2024