O Livro Proibido Do Jiu-jitsu: A História Que Os Gracies Não Contaram, De Marcial Serrano. Série Não Aplicável, Vol. 1. Editora Clube De Autores, Capa Mole, Edição 2 Em Português, 2014

O Livro Proibido do Jiu-Jitsu - A história que os Gracies não contaram, de Marcial Serrano. Com uma abordagem detalhada e baseada em extensa pesquisa de jornal, o autor brasileiro Marcial Serrano, aos 69 anos, compilou centenas de páginas sobre a história do jiu-jitsu no Brasil. Dedicando os últimos quatro anos ao estudo desta arte marcial que pratica desde 1976, Serrano aborda a origem do jiu-jitsu brasileiro, tema pouco explorado em publicações anteriores. Sua obra, “O livro proibido do jiu-jitsu – A História que os Gracie não contaram”, lançada em 6 de janeiro, é uma continuação de seu trabalho anterior “Géo Omori, O Guardião Samurai” – (Agbook/2013), que narra a trajetória do mestre japonês que introduziu o jiu-jitsu no Brasil no início do século XX. A obra destaca como as regras dessa arte marcial evoluíram e o nome foi alterado para judô, mas no Brasil, a essência do jiu-jitsu como luta de solo se manteve e evoluiu para o jiu-jitsu brasileiro. A pesquisa revela aspectos controversos da época, como lutas com resultados previamente combinados, prisões e envolvimento com estelionato, divergindo da imagem heroica frequentemente associada aos patriarcas da família Gracie. Serrano argumenta que, apesar da história do jiu-jitsu brasileiro ser frequentemente associada aos Gracie, os registros jornalísticos da época indicam que outros mestres também tiveram papel fundamental na difusão da prática. O autor planeja lançar outra parte de sua pesquisa em um livro intitulado “Genesis do Jiu-Jitsu”, com o objetivo de esclarecer desencontros informativos e fornecer uma base de pesquisa mais sólida para os praticantes e entusiastas da arte marcial. Marcial Serrano também é conhecido por sua contribuição anterior à literatura do jiu-jitsu, tendo traduzido para o português e lançado no Brasil dois manuais do método Kawaihi em 2012.